Nesse sentido, a clínica privada é de fato uma cadeia de transações.

Essas microempresas italianas constituem assim estruturas transacionais (Fréry, 1996; 1997) que podem servir de espelho às especificidades da clínica. As estruturas transacionais são organizações autónomas ligadas por sucessões de transações mais ou menos recorrentes no quadro de uma “cadeia de transações”.

Vincula regular e recorrentemente várias empresas independentes, de diversos portes, na execução conjunta de uma atividade de serviço. Também corresponde a esta nebulosa, esta constelação pelo grande número de microempresas que gravitam em torno da empresa operadora. Por fim, a entidade “clínica médica” associa a autonomia das unidades econômicas e a interdependência através dos diversos fluxos Inter estruturais que as unem.

Essa abordagem destaca toda a dificuldade de coordenação das empresas que constroem o “envelope da clínica privada”, colocando centralmente a questão de sua governança. Enquanto a governança engloba todos os mecanismos cuja finalidade é restringir a latitude gerencial, ou seja, controlar o exercício dos direitos decisórios e a governança da empresa, a governança corporativa corresponde mais a um problema de coordenação de esforços dentro de uma organização resolvido por coerção ou por autodisciplina.

O governo é, portanto, “o método de resolução de conflitos de interesse” que podem surgir dentro da clínica privada. É concebido como a busca de adequação e convergência entre os interesses da clínica e os das empresas que gravitam em torno dela. Uma das hipóteses do atual movimento de reestruturação da internação privada consiste em considerá-la como resposta à questão da coordenação Inter estrutural. A reestruturação corresponde então a uma procura de congruência entre os interesses da clínica e os dos vários intervenientes. Visam, portanto, tornar a governança da clínica mais eficaz. https://www.clinicaboechat.com.br/especialidades/teste-de-esteira/

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