Principais embarcações dos nativos da América pré-cabralina

Os nativos das Américas empregavam vários tipos de embarcações para a pesca, viagens, ou
para a guerra. Tinham à disposição o mar e uma variedade de rios, lagos e igarapés. Nas águas,
os ameríndios sul-americanos usavam jangadas e canoas de casca de árvores ou feitas de um
só tronco. Os norte-americanos usavam canoas do mesmo tipo ou escavadas em um só tronco,
caiaques, botes redondos, canoas com armação de madeira e revestida de casca, jangadas ou
canoas de junco.
Canoa de casca de árvore
Nativo pescando com arco e flecha em canoa de casca de árvore
Os kamaiurás do Mato Grosso faziam canoas de casca de jatobá. Armavam um andaime em
torno da árvore ainda em pé e a casca era removida do tronco e submetida ao calor do fogo
para se obter a forma desejada. Por ser leve, era facilmente transportada ou arrastada pela
terra para transpor quedas d’água ou corredeiras muito fortes. Os Tupinambá do litoral
brasileiro construíam canoas de casca de árvore de maneira semelhante
Europeus logo assimilaram o modo indígena de se fazer canoa de casca de árvore, como
relatou o pirata inglês Anthony Knivet, que participou de inúmeras aventuras no Brasil de 1592
a 1601:
Depois que deixamos o capitão, fizemos uma canoa bem grande da casca de uma árvore e
começamos a descer um rio chamado Jaguari
Os apiakás do Mato Grosso e Pará eram exímios construtores de canoas de casca de árvore. Os
mundurukus do Amazonas, Pará e Mato Grosso aprenderam com eles a fabricá-las. No Rio de
Janeiro do século XVI os índios eram hábeis na fabricação de canoas de casca de árvores.
Alguns indígenas nômades faziam a canoa de casca de árvore para atravessar algum curso
d’água e a abandonavam do outro lado Focker 272 onde comprar

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